“Estamos em Greve”. Esta é a frase que passaremos a ler, com freqüência, durante o segundo semestre, período em que os sindicatos de todas as categorias trabalhistas iniciam suas negociações por obtenção de benefícios materiais e/ou sociais, como melhoria das condições de trabalho, direitos trabalhistas, etc. Muitas vezes, a greve acaba sendo a última saída dos trabalhadores para conseguir tais benefícios. A greve é um direito assegurado pela nossa Constituição Federal, no seu artigo 9º, que permite a todos assalariados terem direito de cessação voluntária e coletiva do trabalho. Porém, algumas classes trabalhistas estão interpretando mal nossa Constituição. No começo do mês de agosto, o sindicato dos metroviários do Estado de São Paulo decidiu, por unanimidade em assembléia geral, fazer uma paralisação para reivindicar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A paralisação do metrô durou dois dias, o suficiente para prejudicar 2,4 milhões de usuários por dia. Com isso, o sindicato foi processado em R$ 100.000,00 por dia parado e mais R$ 1,5 milhão por “litigância de má-fé”. Agora um outro exemplo de greve mal pensada aconteceu em Maceió, Alagoas, em que os servidores da saúde estavam em greve há 88 dias, reivindicando um aumento de 80%. Mas acabaram suspendendo a greve depois que governo alagoano ofereceu um aumento de 39%. Bem, INDIGNAÇÃO. Indignação foi a única palavra que encontrei para descrever o que senti ao assistir hoje, 24/08, no telejornal, a classe de cirurgiões cardiovasculares da Paraíba entrou em greve no dia 16 deste mês para reclamar por um aumento em suas comissões por cirurgia. Por causa da greve, uma mulher de 28 anos, morreu depois de ter a cirurgia adiada pelos médicos. Ainda no nordeste, uma mulher com seus vinte e poucos anos entrando em trabalho de parto, dentro de um ambulância, depois de ter ido a vários hospitais e maternidades e ser recusada. A mulher, ainda deitada na maca dentro da ambulância, estava chorando e aos gritos implorando para ser atendida. O motorista da ambulância nada podia fazer, e uma senhora que acompanhava a grávida foi ao balcão da maternidade suplicar a um médico para que atendesse a mulher. Foi uma cena forte, que até agora os gritos dela está ecoando em minha cabeça. É ou não é, para sentir-se indignado?.
Não sou contra a greve, pelo contrário, sou sindicalizado e faço questão de contribuir, sim, com meu sindicato e participo ativamente das greves, desde que, seja uma greve legitima e responsável. Ela torna-se ilegal e irresponsável quando ela passa a prejudicar diretamente o cidadão. A greve é ainda mais delicada quando estamos falando de categorias essenciais para a população, como a dos servidores da saúde, do transporte público, da segurança publica e etc. Greve para protestar e reivindicar benefícios, sim. Agora, greve que prejudique e lese a população, que é quem paga pelos serviços, NÃO.
domingo, 26 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Saldo do Pan Rio 2007
Um pouco de paz. Foi o que tivemos, pelo menos nos noticiários, durante 16 dias no mês de julho, por causa do XV Jogos Pan-americanos Rio 2007, onde 5.662 atletas de 42 países das Américas que disputaram medalhas em 41 modalidades esportivas. Foi emocionante assistir cada disputa dos nossos esportistas, que superaram-se mais do que nunca. O Brasil conquistou 55 medalhas de ouro, 40 de prata e 67 de bronze, 162 medalhas no total, ficando em terceiro lugar no ranking, atrás, apenas, de Estados Unidos e Cuba. Vale ressaltar que ficamos atrás dos cubanos pela diferença de 5 medalhas de ouro, que conseguiram essa vantagem somente nos dois últimos dias de provas, porque durante todo o Pan, o Brasil ficou disputando o segundo lugar com os cubanos. Agora, qual o saldo disso tudo? O que nosso país ganhou com tudo isso? Há quem diga que foi um desperdício de dinheiro, que não era necessário gastar tanto dinheiro em um evento como o Pan-americano, sem muito valor para alguns países, tanto que algumas delegações vieram sem seus melhores atletas, poupados para as Olimpíadas da China em 2008. Seria melhor ter investido em coisa mais importante como saúde, educação, segurança e etc, coisas que o Brasil realmente esteja carente. Mas não podemos ter uma visão baseada, somente, no presente, temos que pensar à longo prazo. Mas, afinal, o que ganharemos com esse Pan sediado no Brasil? Muitas coisas, há vários motivos que nos fazem pensar positivamente em relação aos investimentos feitos no Pan. Pois bem, citemos alguns: Do ponto de vista social, podemos afirmar que centenas de crianças e adolescentes terão locais apropriados para a prática de esportes, fazendo com que não fiquem ociosos nas ruas, propensos para o crime; e do ponto de vista educacional, pois as crianças que se envolverem em alguma atividade esportiva será trabalhado a disciplina, como todo esporte inspira. E essas recentes conquistas do Brasil no esporte, só aumenta a motivação dos jovens para uma vida de atleta. Claro que seria ingenuidade afirmar que somente com esse Pan-americano a vida dos nossos jovens estaria salvo pelos esportes, e o Brasil se tornaria uma fábrica de atletas campeões. O Brasil necessita, sim, investir mais em nossos atletas, inclusive nos esportes menos populares, em que os atletas mesmo passando por serias dificuldades financeiras mostram-se motivados para conquistarem bons resultados. Pelo menos isso já é um começo.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Caos aéreo
Imagine um transporte coletivo com assentos apertados, pouco espaço, desconfortável, filas imensas para embarcar, etc. Desta vez, não estou falando dos ônibus ou dos trens do transporte público brasileiro, e sim dos aviões brasileiros.
Tentei, mas não há como deixar de comentar sobre a crise aérea que o Brasil vem enfrentando desde o trágico acidente, em setembro de 2006, que envolveu um Boeing 737-800 da Gol com um jato Legacy, no norte do Mato Grosso. No acidente, todas as 154 pessoas a bordo do Boeing morreram, e o jato apesar do choque, conseguiu pousar em uma base militar. Aliás, o acidente com o avião da Gol foi apenas o estopim para vir a tona todos os problemas que o setor aéreo brasileiro vinha enfrentando. Com isso, soubemos que há tempos o espaço aéreo brasileiro possui um “ponto cego”, no Mato Grosso, onde as aeronaves sumiam dos radares dos controladores de vôo do Cindacta-1. Desde então, temos acompanhado semanas e mais semanas de filas nos aeroportos, saguões lotados, aviões com horas de atrasos, muitos cancelados, etc. Um caos. Para cavar mais ainda o buraco onde a aviação brasileira encontra-se, aconteceu outra tragédia. Na última terça-feira, dia 17 de julho, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, um Airbus A-320 da companhia TAM, que ao tentar pousar, o piloto não conseguiu frear o avião até o fim da pista e saiu do aeroporto, atravessou a avenida Washington Luis, uma avenida bastante movimentada, e explodiu ao se chocar contra um prédio e um posto de gasolina. A explosão matou pelo menos 186 pessoas a bordo do avião, mas espera-se que este número chegue a 200 mortos, por causa das pessoas que estavam no prédio, no momento da colisão. As investigações preliminares indicam alguns fatores que possam ter causado o acidente. O primeiro indicio é a de uma derrapagem do avião na pista, por causa das condições do asfalto e da chuva que caía no momento do pouso. Outro indicio é a falha do piloto, pois, a desaceleração da aeronave na pista não foi feita no tempo exigido para um pouso seguro. Ou uma falha nos freios do avião. Na verdade, a hipótese de ter sido o asfalto o causador do acidente é a mais provável, pois vários pilotos já reclamaram do aeroporto de Congonhas, por causa das péssimas condições do asfalto. Outro alerta que especialistas no setor já deram, é a localização do aeroporto. Eles acreditam que um aeroporto nesta localização não deveria receber tantos vôos de aviões do porte de um Airbus ou de um Boeing. Para finalizarmos os itens que evidenciam a crise aérea, temos as companhias aéreas que cada vez mais socam mais e mais assentos, diminuindo espaço e conforto de seus passageiros. Com isso, eles economizam e aumentam seus lucros. Foi-se o tempo que viajar de avião era um momento agradável, luxuoso e confortável. Hoje, podemos comparar uma viagem de avião com uma viagem de ônibus público. Infelizmente.
Tentei, mas não há como deixar de comentar sobre a crise aérea que o Brasil vem enfrentando desde o trágico acidente, em setembro de 2006, que envolveu um Boeing 737-800 da Gol com um jato Legacy, no norte do Mato Grosso. No acidente, todas as 154 pessoas a bordo do Boeing morreram, e o jato apesar do choque, conseguiu pousar em uma base militar. Aliás, o acidente com o avião da Gol foi apenas o estopim para vir a tona todos os problemas que o setor aéreo brasileiro vinha enfrentando. Com isso, soubemos que há tempos o espaço aéreo brasileiro possui um “ponto cego”, no Mato Grosso, onde as aeronaves sumiam dos radares dos controladores de vôo do Cindacta-1. Desde então, temos acompanhado semanas e mais semanas de filas nos aeroportos, saguões lotados, aviões com horas de atrasos, muitos cancelados, etc. Um caos. Para cavar mais ainda o buraco onde a aviação brasileira encontra-se, aconteceu outra tragédia. Na última terça-feira, dia 17 de julho, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, um Airbus A-320 da companhia TAM, que ao tentar pousar, o piloto não conseguiu frear o avião até o fim da pista e saiu do aeroporto, atravessou a avenida Washington Luis, uma avenida bastante movimentada, e explodiu ao se chocar contra um prédio e um posto de gasolina. A explosão matou pelo menos 186 pessoas a bordo do avião, mas espera-se que este número chegue a 200 mortos, por causa das pessoas que estavam no prédio, no momento da colisão. As investigações preliminares indicam alguns fatores que possam ter causado o acidente. O primeiro indicio é a de uma derrapagem do avião na pista, por causa das condições do asfalto e da chuva que caía no momento do pouso. Outro indicio é a falha do piloto, pois, a desaceleração da aeronave na pista não foi feita no tempo exigido para um pouso seguro. Ou uma falha nos freios do avião. Na verdade, a hipótese de ter sido o asfalto o causador do acidente é a mais provável, pois vários pilotos já reclamaram do aeroporto de Congonhas, por causa das péssimas condições do asfalto. Outro alerta que especialistas no setor já deram, é a localização do aeroporto. Eles acreditam que um aeroporto nesta localização não deveria receber tantos vôos de aviões do porte de um Airbus ou de um Boeing. Para finalizarmos os itens que evidenciam a crise aérea, temos as companhias aéreas que cada vez mais socam mais e mais assentos, diminuindo espaço e conforto de seus passageiros. Com isso, eles economizam e aumentam seus lucros. Foi-se o tempo que viajar de avião era um momento agradável, luxuoso e confortável. Hoje, podemos comparar uma viagem de avião com uma viagem de ônibus público. Infelizmente.
sábado, 14 de julho de 2007
Lecionar: profissão de risco
Nestas últimas semanas, acompanhei, pelos jornais, alguns casos de agressões de alunos a professores. Um deles ocorreu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, onde um aluno de 14 anos usou um isqueiro para colocar fogo no cabelo da professora, enquanto ela passava a matéria na lousa. Outro, aconteceu em São Bernardo do Campo, região do ABC em São Paulo, quando uma professora foi buscar um aluno no banheiro, que havia fugido da fila, ao colocar a mão no batente da porta para abri-la, o garoto de 9 anos empurrou a porta, decepando o dedo da professora. O ultimo aconteceu em Suzano, região metropolitana de São Paulo, onde um adolescente de 15 anos deu socos em sua professora por ela não ter incluído-o em um grupo que representaria a escola em um evento. Vou parar nestes três casos, porque se eu for descrever todas que li, usaria paginas e mais paginas do blog. Mas sabe o que esses casos tiveram em comum? Em todos eles, nada aconteceu com os agressores, apenas foram transferidos de escola. Você sentiu-se revoltado ao terminar de ler o trecho acima? Se sua resposta foi sim, é porque, provavelmente, você estudou na época em que os professores eram respeitados, pelos alunos, pelos pais dos alunos, pela sociedade e pelo governo. Hoje os tempos são outros. Nossos educadores são desvalorizados pelo governo, pois, há anos não recebem um reajuste salarial decente e nem condições dignas para exercer sua função. Lecionar tornou-se uma profissão desprestigiada pela sociedade, hoje é vista como uma profissão comum, como qualquer outra. Nossos professores são desrespeitados pelos pais dos alunos, geralmente, os pais dos alunos problemáticos. E agora, como vimos, estão sendo agredidos fisicamente pelos seus próprios alunos. Mas com tudo isso, ainda temos muitos professores que querem trabalhar, mas vale ressaltar que, hoje, temos dois tipos de professores: o primeiro tipo é aquele que leciona por amor a educação, que acredita que sua função é uma das mais importantes da nação, pois, o futuro de seu país depende de seu desempenho na sala de aula. O outro tipo é aquele que leciona para ganhar um “dinheirinho”, concluiu a licenciatura e resolveu dar aulas, e não deixa a profissão porque não sabe no que trabalhará se deixar o ensino. Mas pense bem, agora, como o ensino brasileiro chegou a esse ponto, por que a educação passa por essa crise, a culpa é de quem? Dos professores que trabalham apenas para ganhar um “dinheirinho”; do governo; da sociedade; dos pais dos alunos, ou dos alunos? A resposta mais comum é: governo. Mas isso será tema de uma próxima discussão. O que temos que pensar, é que não importa de quem seja a culpa, eu estou perdendo, você esta perdendo, seu filho, seu irmão, seu primo, o Brasil esta perdendo. Como disse no texto anterior, “temos que fazer a nossa parte”. Como você pode fazer isso? Se você é pai, acompanhe o rendimento de seu filho na escola; se você é aluno, respeite seu professor; se você é político, olhe para as condições de trabalho de nossos professores; se você é professor, não desista, precisamos de você, o Brasil precisa de você.
terça-feira, 3 de julho de 2007
Filhos da Pátria!
Esses dias, assisti a um episódio do seriado The Simpsons, onde a família de Bart veio ao Brasil. Foi uma outra oportunidade que tive para observar como os estrangeiros enxergam o nosso país. No episódio, eles foram para o Rio de Janeiro. Lá, encontraram de tudo. Ratos descendo das favelas, mulheres semi-nuas apresentando um programa infantil na TV, e muita gente sambando e jogando futebol em tudo quanto é lugar. Para fechar, o Homer foi vitima de um seqüestro e o Bart foi engolido por uma jibóia. É mole? Isso é, basicamente, o que eles conseguem ver no Brasil. Mas pense bem. Como você acha que chegaram essas informações até eles? N-Ó-S! Nós levamos até eles. Brasileiro, e principalmente, a mídia brasileira adora publicar desgraças, catástrofes, escândalos, tragédias, violência, corrupção e etc. Tudo isso faz vender jornais brasileiros a rodo, e faz com que os telejornais tenham altos picos de audiência. Tudo porcaria.
No Brasil, infelizmente, boas notícias não nos interessam. Faça o teste, pegue a primeira página do jornal de hoje, veja se há uma boa notícia. Se só divulgamos porcarias sobre nós e nosso país, qual a visão que esperamos que os estrangeiros tenham? Temos que começar a nos sentir brasileiros de verdade, a procurar coisas boas no Brasil, a sentir orgulho da nossa história, da nossa gente. Sei que meu país tem muitos problemas, assim como outros paises também possuem, mas a diferença é que os outros paises não mostram sua sujeira, procuram mostrar o lado bom da “coisa”. Estou ciente dos desafios que o Brasil terá que enfrentar para se tornar um bom lugar para meus filhos crescerem. Ao invés de fugir para outro país, vou ficar e tentar fazer a minha parte, não vou esperar que os outros resolvam, que o “governo” faça, ou que Deus nos acuda. Amo essa terra; quero fazer a diferença; quero ser diferente, para que meu país também seja; quero lutar contra a mediocridade que assola nosso país. Tudo isso, porque sou um filho da pátria.
No Brasil, infelizmente, boas notícias não nos interessam. Faça o teste, pegue a primeira página do jornal de hoje, veja se há uma boa notícia. Se só divulgamos porcarias sobre nós e nosso país, qual a visão que esperamos que os estrangeiros tenham? Temos que começar a nos sentir brasileiros de verdade, a procurar coisas boas no Brasil, a sentir orgulho da nossa história, da nossa gente. Sei que meu país tem muitos problemas, assim como outros paises também possuem, mas a diferença é que os outros paises não mostram sua sujeira, procuram mostrar o lado bom da “coisa”. Estou ciente dos desafios que o Brasil terá que enfrentar para se tornar um bom lugar para meus filhos crescerem. Ao invés de fugir para outro país, vou ficar e tentar fazer a minha parte, não vou esperar que os outros resolvam, que o “governo” faça, ou que Deus nos acuda. Amo essa terra; quero fazer a diferença; quero ser diferente, para que meu país também seja; quero lutar contra a mediocridade que assola nosso país. Tudo isso, porque sou um filho da pátria.
terça-feira, 19 de junho de 2007
Brasileiros cara-de-pau
Fico impressionado com a cara-de-pau que o brasileiro tem. Apesar de, também, ser brasileiro, (com orgulho, por enquanto), nunca consegui entender porque somos assim. Quer um exemplo? Brasileiro tem a cara de pau de ignorar placas e sinalizações. Assim acontece nas estações de trem. Utilizo o trem toda semana para ir trabalhar, e sempre vejo um(a) infeliz fumando na plataforma, até ai, tudo bem, porque, quase, todo mundo fuma no planeta, mas fumar encostado à uma parede que tem uma placa enorme de “proibido fumar”, e COM FIGURA, é demais. Não tem desculpa. Não sabe ler? Tem uma FIGURA, que é um circulo e uma faixa vermelha que o atravessa, e de fundo, um cigarro, isso significa: É PROIBIDO FUMAR. Mas parece que ninguém sabe, ou melhor, sabe, mas, brasileiro é cara-de-pau. Num ta nem ai. Quer um outro exemplo, ainda do transporte publico? Em todos os vagões dos trens possuem assentos especiais, para idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo, e deficientes físicos. Não é que tem sempre um(a) cara-de-Ipê que corre e senta nesse assento, e o que ele faz quando o vagão esta lotado? Pede a bolsa de alguém de sua frente, para fazer volume, para dizer: “olha, estou sentado(a) aqui, mas estou segurando a bolsa de todo mundo, viu!?”, e quando chega uma pessoa que tem preferência pelo assento, esta tem que ficar de pé, até que outra pessoa ceda o lugar. Quer mais um? Isso é mais freqüente em estações onde há integração entre linhas. O povo todo aglomerado na plataforma, o trem nem chegou, mas, já está todo mundo espremido, quase caindo na linha. Ele chega, mal estacionou, as pessoas já vão andando de lado acompanhando a porta, quando ele para, é um Deus nos acuda. Quem estava dentro do trem para sair, é pisoteado ou é levado para o fundo do trem novamente. Sabe corrida de cavalo? Quando abrem as porteiras, os cavalos saem em disparada, não é? Pois então, igual, a diferença é que os cavalos são mais organizados, não passam por cima do outro. Brasileiro parece não respeitar o próximo, isso que, sempre ouvimos nos falantes das estações: - “Não corram; aguardem o desembarque, para embarcar”. Não tem jeito, brasileiro só pensa em si, quer ser o mais esperto, o mais rápido, o primeiro. Para conseguir tal “façanha”, torna-se um tremendo cara-de-pau. Como diz aquele chavão conhecidíssimo nas eleições, do político Osmar Lins: “PEROBA NELES!”.
terça-feira, 5 de junho de 2007
Tô de mal...
Nesta última quinta-feira, o presidente Hugo Chávez disse que o congresso brasileiro parece “um papagaio que repete o que diz Washington”, logo depois que o Senado em Brasília aprovou um requerimento pedindo que o presidente venezuelano autorizasse o canal de TV RCTV a voltar a funcionar. O governo venezuelano tinha decidido não renovar a concessão do canal, que segue uma linha editorial de oposição ao presidente Chávez, e que teria apoiado a fracassada tentativa de golpe contra seu governo em abril de 2002. As declarações de Chávez causou um verdadeiro alvoroço no Senado brasileiro e chegou até a Índia, onde estava o presidente Lula, e quando soube dos ataques, do que seu “ex-companheiro”, ao Senado, declarou que “Chávez tem que cuidar da Venezuela e eu, do Brasil. No caso do problema do Chávez com a televisão, isso é um problema do Chávez, e não do Brasil”.
Renan Calheiros também respondeu as ofensas do ditador, dizendo que “se não houvesse liberdade de imprensa, não estaríamos discutindo o assunto, porque a democracia, com a globalização, não tem fronteiras”. E para o senador Jarbas Vasconcellos, isso é um jogo para manter o “marketing político”.
Bom, todo mundo já conhece a figura que é o presidente, ditador, humorista e semideus Hugo Chávez, sabemos que ele diz o que quer, na hora que quer, onde quer e seja para quem for, sem importar-se com as conseqüências. Concordo, mas só desta vez, com Calheiros, (sábias palavras, por sinal), isso é liberdade de expressão, temos o direito de nos expressar, sim, pelo menos aqui no Brasil, (coitados dos nossos amigos venezuelanos), mas também quem fala o que quer, ouvi o que não quer. Enfim, com tudo isso, torna-se mais visível que a relação, entre Lula e o “trio parada dura” (Chávez, Morales e Correa), esta cada vez mais estremecida. Se bem que, quem tem esse trio como amigos, não precisa de inimigos.
Renan Calheiros também respondeu as ofensas do ditador, dizendo que “se não houvesse liberdade de imprensa, não estaríamos discutindo o assunto, porque a democracia, com a globalização, não tem fronteiras”. E para o senador Jarbas Vasconcellos, isso é um jogo para manter o “marketing político”.
Bom, todo mundo já conhece a figura que é o presidente, ditador, humorista e semideus Hugo Chávez, sabemos que ele diz o que quer, na hora que quer, onde quer e seja para quem for, sem importar-se com as conseqüências. Concordo, mas só desta vez, com Calheiros, (sábias palavras, por sinal), isso é liberdade de expressão, temos o direito de nos expressar, sim, pelo menos aqui no Brasil, (coitados dos nossos amigos venezuelanos), mas também quem fala o que quer, ouvi o que não quer. Enfim, com tudo isso, torna-se mais visível que a relação, entre Lula e o “trio parada dura” (Chávez, Morales e Correa), esta cada vez mais estremecida. Se bem que, quem tem esse trio como amigos, não precisa de inimigos.
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