terça-feira, 29 de maio de 2007

... e o chavismo continua...

No último domingo, vimos o clima de tensão instalado na Venezuela, por causa do último dia de transmissões da Rádio Caracas de Televisão (RCTV), emissora de maior audiência da Venezuela e a única de oposição ao governo Chávez que alcançava todo o território nacional. Até houve conflito entre os manifestantes que apoiavam a emissora e a policia. Chávez afirmou que seu governo manterá “olhos abertos” nos opositores, que ele classifica-os de “senhores de oligarquias e seus amos do império americano”, (...rs, não consigo conter o riso, toda vez que leio essa fala de Chávez), e continua, dizendo que se eles pensarem em sabotarem as transmissões da nova emissora estatal, que utilizará a mesma freqüência que a extinta RCTV, “se arrependerão”. Com isso, o “Mussolini” venezuelano, anti-americano e inimigo de Bush declarado, só mostra-se cada vez mais no ditador latino que sempre foi. O pior é que o tal chavismo faz escola, nela já estão o boliviano Evo Morales e o equatoriano Rafael Correa, esse último, já tem projetos contra emissoras privadas parecidos com o de Chávez. Ai... se essa moda pega no Brasil, não haveria mais nenhum canal para assistir..., é nessas horas que agradeço: “obrigado Papai do céu pela liberdade de expressão, Amém”.

domingo, 27 de maio de 2007

Até quando?

Até quando que vou ouvir, todas as manhãs, o noticiário do rádio dizer que foi descoberto mais um “mensalão” envolvendo deputados. Até quando vou assistir, todas as noites, o telejornal anunciar que há suspeitas de contratos ilícitos e superfaturados envolvendo senadores. Até quando que vou ler, todos os domingos, no jornal estampado na primeira página, que encontraram mais uma lavagem de dinheiro, e que deputados estaduais e federais estariam participando do esquema. Me pergunto se haverá um dia em que meus filhos, meus netos ou meus bisnetos não mais presenciarão tais notícias, me pergunto isso, porque não tenho mais esperanças de presenciar tal milagre. Enquanto não tenho a resposta, ainda me pergunto: Até quando?